Autor: Eva Weaver
400 páginas
Editora Novo Conceito
“Em 1938 nós ainda podíamos caminhar livremente pela cidade,
um lugar onde a cultura judaica florescia. Era uma bela cidade, nossa cidade. E
tudo aquilo logo terminaria de maneira Brutal.”
“ Em 29 de setembro, após um mês de bombardeios que deixaram
a cidade em ruínas chamuscadas e sem água para combater os incêndios, Varsóvia se
rendeu.”
O menino dos fantoches de Varsóvia se passa
durante o Holocausto, a historia é apresenta através do ponto de vista de Mika,
que resolve compartilhar com seu neto como ele trouxe um pouco de esperança
onde já não era mais possível ter. Mika herdou de seu avô um casaco
cheio de bolsos, em cada bolso escondido o garotinho acabava encontrando um
pedaço de tecido, uma cabeça de papel machê, e o príncipe um fantoche que irá
testemunhar grandes acontecimentos de diferentes ângulos.
Mika resolve fazer apresentações para a
família, as crianças doentes, e aos poucos vai ficando conhecido e passa a ser
solicitado para fazer apresentações em outros locais, até que ele é parado por
um soldado alemão, e aí ele terá que também fazer shows para os temidos
soldados. E depois de algum tempo e acontecimentos, Mika acaba presenteando o
soldado Max com seu fantoche mais amado O Príncipe e em meio à guerra eles tem
suas vidas entrelaçadas.
O livro é dividido
em três partes, a primeira conta a história de Mika: toda a sua
luta para conseguir ajudar sua família, seu desabrochar em meio a tanto
sofrimento e a luta geral de todos os judeus. A segunda conta sobre a
jornada do príncipe: quando os soldados nazistas são levados para a Sibéria, e
Max é um deles, e essa parte do livro irá contar o que ele passou naquele lugar
tão gelado e sombrio, o príncipe foi o seu companheiro na luta pela
sobrevivência, e a terceira é o Voltando para casa: onde a neta de Max tentará
devolver o príncipe ao seu verdadeiro dono.
Apesar da historia se passar durante o holocausto, a autora criou uma história mostrando que em meio a tanto horror e sofrimento é possível encontrar esperança, e o quanto esta é necessária mesmo estando em suas últimas forças.
Apesar da historia se passar durante o holocausto, a autora criou uma história mostrando que em meio a tanto horror e sofrimento é possível encontrar esperança, e o quanto esta é necessária mesmo estando em suas últimas forças.
“Mais do que pão, a poesia é necessária em épocas em
que não há nenhuma necessidade de
ouvi-la.”
4 Estrelas
Beijos e até mais...
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